A venda de imóveis usados cresceu 7,14% na cidade de São Paulo em março na comparação com fevereiro, segundo a pesquisa mensal do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (Creci-SP). Conforme o levantamento, no período foram vendidos 254 imóveis, o que representa uma alta no índice de 0,4878 para 0,5226. Para a pesquisa foram consultadas 486 imobiliárias na capital.
Para José Augusto Viana Neto, presidente do Creci-SP, mesmo crescendo menos que em fevereiro, quando foi apurada alta de 35,77% sobre janeiro, o resultado é positivo na medida em que ajuda a quebrar o “paradigma do carnaval”, que é considerado pelas imobiliárias como uma “semana vazia”.
No período, a maioria dos imóveis foi vendida à vista, opção que representou 52,76% dos contratos fechados nas imobiliárias consultadas. Os financiamentos somaram 45,67% do total vendido; os consórcios, 1,18%; e as vendas feitas com pagamento parcelado pelos proprietários dos imóveis, 0,39%. Os apartamentos foram os preferidos dos paulistanos, com 70,87% do total de imóveis vendidos; casas representaram 29,13%.
No mesmo intervalo, o preço dos imóveis usados caiu em média 2,13%. De acordo com a pesquisa, os mais vendidos na capital (66,1%) foram os de valor médio superior a R$ 200 mil. O preço médio do metro quadrado aumentou 47,36% no período, passando de R$ 3.589,74 para R$ 5.289,83.
A maior alta foi registrada em apartamentos simples, de padrão standard, com idade média de construção variando entre 8 e 15 anos e localizados na Zona B (Encontra Aclimação, Encontra Brooklin e Alto de Santana). A maior queda de preço, por sua vez, foi informada em imóveis da Zona C (bairros como Encontra Lapa, Encontra Mandaqui e Vila Mascote).
Fonte: G1