A Polícia Civil informou que vai procurar imagens de empresas vizinhas à transportadora de valores Protege, localizada no bairro da Lapa, zona oeste de São Paulo, empresa que foi assaltada na tarde deste domingo (16), para tentar identificar os criminosos envolvidos na ação. As câmeras de segurança da Protege teriam sido desligadas na hora do roubo. O delegado responsável pelo caso vai realizar, na manhã desta segunda-feira (17), uma perícia no local. Ele suspeita de que até dez pessoas podem estar envolvidas no assalto.
De acordo com o soldado da Polícia Militar que trabalhou na ocorrência Marcos Franco, o supervisor de segurança da empresa foi rendido na porta da casa dele pelos criminosos. No caminho, ele teria sido informado de que seus familiares também estavam rendidos e foi forçado a liberar os portões da sede da empresa sem levantar suspeitas. O supervisor também foi ameaçado com supostos explosivos que foram amarrados à cintura dele, mas Franco informou que os artefatos eram falsos.
Outros dois vigias foram amarrados no interior da empresa, onde os criminosos pegaram o dinheiro e saíram em um carro-forte com o supervisor. Alguns veículos foram utilizados como escolta para a ação. Por volta das 20h, um funcionário de outra empresa ligou para a polícia para informar que havia um carro- forte abandonado em uma rua próxima, com o supervisor caído a seu lado.
Ninguém havia sido preso até a publicação desta matéria e a polícia ainda não sabia informar a quantia levada pelos bandidos. O caso será investigado pelo Deic (Departamento de Investigações Criminais).
Fonte: R7