Em obras desde dezembro de 2011, a Escola Estadual Pereira Barreto, localizada na rua Clélia, na Lapa, zona oeste de São Paulo, foi interditada a partir desta quarta-feira, informou a Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), órgão responsável pela administração dos contratos de obras na rede estadual de ensino.
Na noite da última sexta-feira, 31, parte do forro do teto em um dos corredores do prédio caiu durante o período de aula, sem deixar feridos, segundo relatos de internautas. As más condições das instalações motivaram a criação do grupo Reforma do Pereira Barreto no Facebook, onde alunos compartilham os transtornos causados pela obra.
Entre as fotos publicadas por estudantes, é possível ver a quadra esportiva e o pátio em reforma, parte do forro do teto do corredor da escola caído no chão e um funcionário, que estaria fazendo reparos no local após o incidente. Além disso, foram alvos de críticas os fios expostos, a falta de hidrantes, e alarmes de incêndio quebrados, registrados nas imagens. Mais de 600 pessoas já curtiram a página na rede social.
Segundo a FDE, após uma vistoria feita por técnicos da Fundação na terça-feira, ficou determinado que a empreiteira contratada para realizar o trabalho terá que refazer os serviços que estão em desacordo com especificações de qualidade e seguranças exigidas pela Fundação. Entre elas, a colocação inadequada do piso, que poderia oferecer risco à segurança dos alunos e professores.
Na última terça-feira, uma manifestação reuniu estudantes na frente do colégio em protesto por melhorias efetivas nas instalações.
Questionada pela reportagem sobre a queda do teto, a FDE confirma que uma camada do teto se descolou por volta das 20h, em uma área em que os operários trabalhavam durante o período de aula, mas ressaltou que o incidente não causou risco aos alunos e atingiu uma pequena parte do corredor. A Fundação negou ainda haver relação entre a vistoria e a manifestação estudantil, e garantiu tratar-se de um procedimento padrão a visita regular de técnicos à escola para acompanhar o andamento da obra.
Os estudantes matriculados no colégio interditado terão aulas a partir do dia 10 na Escola Estadual Reinaldo Ribeiro da Silva, também na Lapa. O transporte até a unidade será fornecido gratuitamente a alunos e professores.
A empreiteira responsável pela obra terá até 15 de outubro para concluir os serviços de troca de pisos das salas de aula, sala dos professores e pátio, revisão elétrica e reforma de banheiros, cozinha e despensa. Apesar disso, o prazo de conclusão da obra, cujo investimento chega a R$ 1,2 milhão, deve ser mantido para dezembro deste ano, garante a Fundação.
A FDE afirma ainda que a empresa contratada poderá sofrer penalidades caso não respeite os prazos estipulados. Estão previstas em contrato punições que vão de multa até a perda do direito de participar de licitações do Estado.
Fonte: Portal Terra
Muito bm o comentário sobre a reforma, mas esqueceram de colocar que um quadro negro caiu na cabeça de uma professora porque foi mal colocado na parede, a professora teve parte da testa cortada.